Os movimentos e os estímulos são as melhores ferramentas de aprendizagem para o cérebro do bebé, e somos nós que podemos ajudar a estimulá-lo!
Em casa pode receber uma boa base sobre a qual irá guardar tudo o que vai aprender.
O primeiro ano de vida é um dos mais importantes pois é nesta fase que o bebé adquire muitos conhecimentos em tão pouco tempo e tão importantes para o seu desenvolvimento.
Os bebés são bem mais inteligentes do que parecem e, como todas as crianças, nascem reflexos primitivos que o vão ajudar a gatinhar, agarrar, sentar-se e andar, quando estiver preparado!
Nós enquanto pais e educadores apenas temos que os acompanhar nesse processo e oferecer-lhe um ambiente seguro onde vai desenvolver as suas capacidades.
Para nos ajudar, existem coisas práticas que podemos fazer os ajudar a crescer. Deixo-vos aqui 15 fórmulas simples para estimular o vosso bebé:
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1. Dar mama
Já todos sabemos que o leite materno é o melhor para o recém-nascido, e deve ser dado em exclusividade até os 4 meses. Além disso, também é ideal para alimentar o seu cérebro. Os bebés nascem com um determinado número de neurónios que têm que se conectar entre si, os ácidos gordos que estão presentes no leite materno ajudam a este processo. Para além disto, quando lhe dá de mamar e troca de mama está a favorecer a simetria corporal. Daí que se recomende alternar o lado da toma também quando bebem do biberão!
Dos 0 aos 6 meses (no mínimo)
2. Tocar-lhe muito
Os bebés são gerados em meio aquático e fechado e precisam de entender quais são os limites do seu corpo. Quando o massajamos despertam os receptores externos e eles percebem onde estamos a massajar. e aqui, basicamente, entendem onde acaba o seu corpo e começa o mundo.
Se o bebé tiver os intestinos presos (as famosas cólicas), faça-lhe uma massagem na barriga.
Dos 3 aos 6 meses
3. Movimento
Todos os pais aprendem instintivamente que baloiçar o bebé com movimentos rítmicos o acalma. A firmeza em determinados movimentos gera ligações cerebrais que ajudam o bebé a adivinhar o que vai acontecer a seguir.
Dos 0 aos 3 meses
4. Perto do coração
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Se o seu bebé é daqueles que gostam de ser abraçados, é conveniente alternar períodos de liberdade (por exemplo só de fralda, se a temperatura o permitir) com outros em que, está envolto numa manta, no carrinho, no canguru/marsúpio ou colo, e regra à segurança do útero materno. Tê-los envolvidos também desenvolve o tónus muscular porque os bebés fazem pequenas pressões ao tentar mover-se.
Dos 0 aos 3 meses
5. Jogos de imitação
Quando nascem, parece que só comem e dormem ... mas não, para dizer a verdade, os bebés comunicam connosco desde o primeiro minuto. Podem até não nos responder quando falamos para eles, mas vão palrando connosco.
O bebé vai identificando as pessoas que fazem parte do seu círculo de confiança, vê que essas pessoas falam. abrem a boca e produzem sons, acompanham os gestos da cara e a sua mensagem. É a primeira comunicação não-verbal que ficará completa quando respondermos aos seus gritos e palrar, e incentiva-los a imitar-nos.
Dos 3 aos 6 meses
6. Música
Para ajudar a desenvolver a percepção auditiva do bebé, é muito importante que oiça música, inclusive de outros idiomas.
O recém-nascido quando nasce está mais preparado para distinguir os sons aguados, mas à medida que cresce, também ouvem as vozes mais graves. A música Mozart é uma das melhores pois tem todas as frequências dos sons.
Dos 3 aos 6 meses
7. No chão
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Perto dos 9 meses começam a gatinhar, mas a partir do 6 meses devem passar algum tempo no chão (até de barriga para baixo desde o momento em que sustentam a cabeça). Incentive-o a gatinhar para desenvolver os músculos. Coloque brinquedos no chão não muito perto dele para ir ao encontro deles e tentar agarrá-los. De barriga para cima, tente que ele faça moimentos de ambos os lados, por exemplo, chamando à sua atenção com objetos sonos ou com o brinquedo que ele mais gosta.
Dos 6 aos 9 meses
8. Convidado de honra no "restaurante"
A partir dos seis meses, devem começar a provar diferentes tipos de comida. Deixe-o experimentar.
Se o bebé já se conseguir sentar, pode ser mais um membro da família à mesa, sentado na sua cadeira (adaptada à sua idade). Ele vai surpreender-se com os novos sabores, cheiros e texturas e, ao mesmo tempo, melhorar a sua motricidade fina (pinça) ao pegar na comida com os dedos. E, o mais importante, associará a hora da refeição com um momento feliz junto dos pais e irmãos, caso tenha.
Dos 6 aos 9 meses.
9. Muito por investigar
Não precisa de utensílios sofisticados, mas sim de objetos de diferentes texturas, materiais e espessuras. Podem ser tecidos, garrafas de plástico, caixas, cordões, etc.
Os bebés devem ter vários objetos para agarrar, desde os maiores para agarrar com toda a mão, aos mais pequenos para poder pegar com os dedos (desenvolvendo a motricidade fina).
Dos 6 aos 9 meses.
10. Explicar-lhe
Na rua ou na janela: "olha um carro" , "olha um camião"; no banho: "agora vou lavar o pescoço e depois as mãos", são exemplos de coisas básicas e simples para lhe explicar. Ao explicar as situações, estamos a ajudar o bebé a descobrir o mundo. Enquanto ouve as palavras do seu dia a dia, deve dizer-lhe o que vão fazer em cada momento, pois assim memoriza e antecipa o que vai a acontecer a seguir, o que lhe dará segurança.
Dos 6 aos 9 meses.
11. Uma casa à sua medida
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Durante o primeiro ano de vida, a casa adapta-se à criança e não ao contrário.
Quando começam a deslocar-se sozinhos precisam de um espaço seguro e onde possam andar à vontade. Não devemos dizer constantemente "não mexe nisso". Deve manter fora do seu alcance os objetos perigosos.
No seu quarto, o bebé deve ter espaço para se movimentar e ter os seus brinquedos "à mão".
Dos 9 aos 12 meses.
12. Pista de obstáculos
Antes de começar a andar, o bebé necessita de dominar todos os movimentos, como virar-se/sentar-se/pôr-se de joelhos,etc.. Para o ajudar, pode fazer um jogo de motricidade em casa: coloque almofadas no seu caminho para ele as contornar e para gatinhar por cima delas, uma mesa para gatinhar por baixo, brinquedos a fazer de meta, e também pode deitar-se no chão para que o bebé passe por cima de si e dê-lhe apoio para se colocar de pé.
Dos 9 aos 12 meses.
13. Brincar com o bebé
Há certos jogos que o bebé não consegue brincar sem a ajuda do adulto, como, por exemplo, andar no cavalinho de baloiço, brincar ao avião, cócegas,etc., e outros que consegue manusear mas necessita do adulto para entender o verdadeiro objetivo do jogo como jogos de encaixe, por exemplo.
Com os jogos de movimento feitos com o adulto, o bebé desenvolve os músculos e o equilíbrio e, tanto ou mais importante, enquanto os brinca com o seu bebé, se divertem e riem juntos, os laços fortalecem-se e constroem recordações.
Dos 9 aos 12 meses.
14. Uma mesa para ele
Quando começa a gatinhar (e já sabe que nesta fase o nosso melhor amigo é o chão!), o passo seguinte é o bebé conseguir levantar-se sozinho. O ideal é que tenha um local onde se possa apoiar e circular, como, por exemplo, um móvel que seja relativamente pesado e difícil de ele puxar. Pode ajudar a criança a levantar-se. agarrando-lhe a mão, mas quando a deixamos fazer sozinha e ela toma a iniciativa favorece a sua autonomia e autoestima. Deixe o seu bebé explorar, estando lá para o que ele precisar.
Dos 9 aos 12 meses.
15. Desafios
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Os bebés têm mitos brinquedos desde o nascimento, e a verdade é que nem precisam de tantos.
Os bons brinquedos são aquelas que trazem desafios, os que funcionam como um teste para o bebé, um brinquedo que requeira que o bebé tenha de fazer algo e consegui-lo. Embora seja importante começar a desenvolver a tolerância e a frustração, se o nível de dificuldade não está adaptado à sua idade não é interessante para ele.
O mesmo acontece com os livros. Um bebé não necessita de mais do que 5 livros, pois ele não quer variedade, mas sim ouvi-los várias vezes, basicamente, até deixarem de ter interesse. Depois sim, devemos mostrar novas histórias.
Dos 9 aos 12 meses.
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