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Deixar a fralda

Foto do escritor: BabyboomBabyboom

Com a chegada do verão e do bom tempo, chegam também as primeiras tentativas para deixar a fralda.


O controlo dos esfíncteres é uma conquista natural, fruto da maturidade física e neurológica da criança. Devido a isso, não podemos obrigá-la a dominar a vontade de fazer xixi e cocó, ainda que possamos criar um ambiente que favoreça essa maturidade.


Para algumas crianças, deixar a fralda é simples, mas para outras, obriga-as a percorrer um caminho torturoso.

Bem ... vamos deixar a teoria e focar-nos em algumas das situações e dicas mais comuns!


Começar quando a criança está preparada


Se não está, nenhum método poderá ajudar, por ais que nos esforcemos.

Quando chega o momento, os pais esforçam-se para que tudo corra sobre rodas: no máximos duas semanas, e tudo parece resolvido. A criança já controla as necessidade de dia e, em alguns casos, também de noite.

Alguns dos sinais de que a criança está preparada são:

  • Acorda, frequentemente, com a fralda seca;

  • Diz que quer fazer xixi, cocó ou que está molhada;

  • Agacha-se, coça-se, fica quieta quando quer fazer algo. Às vezes, tenta tirar a fralda quando está suja;

  • Acompanha-nos à casa de banho, mostra curiosidade, imita-nos, dá-nos o rolo de papel higiénico, etc.


Fazê-la participar!


É bom falhar do que vai acontecer e deixar a criança participar nos preparativos. Pode ir com os pais comprar umas cuecas novas, escolher o bacio ... No dia definido, passamos a recolher os dejectos (normalmente xixis) sem ralhar e tornamo-nos cúmplices, sem fazer referências ao sucedido.

Se ela quiser investigar o que sai do seu corpo é normal: devemos permitir, mas sem fazer alarido.

Também é importante normalizar o ato de ir à casa de banho e deixá-la observar-vos se assim o quiser.



Temos de ser claros e firmes


Não é recomendável deixar a criança sem fralda de manhã e depois pô-la à tarde se temos de sair. Desta forma, estamos a criar uma associação, e a criança também vai querer decidir quando deve e não deve usar a fralda. Esperam-se algumas "acidentes" de percurso (necessários e importantes para a aprendizagem) e temos de estar dispostos a assumir as consequências, com bom humor, adaptando os planos se for necessário.

Logo de início, os limites devem ser claros e firmes.



Podemos favorecer e atrasar a sua maturidade


Permitir o contacto com as suas próprias "produções", poderá ajudar a favorecer a sua maturidade, de forma a que possa estabelecer uma boa relação causa-efeito. Ainda que não lhe tenhamos tirado a fralda, uma boa ideia é deixar a criança despedida ao ar livre, o maior tempo possível em casa, na praia ...

Não há que ter medo, certamente que a determinada altura deixará escapar uma necessidade, mas essa será a experiência que ajudará a amadurecer.



Não nos precipitemos!


Muitos pais apressam-se a tirar a fralda quando chega o bom tempo, ainda que a criança dê sinais de não estar preparada, para não ter de esperar mais um ano. É verdade que torna-se mais cómoda deixar a fralda no verão, mas não nos devemos esquecer que nem sempre é possível fazê-lo e, às vezes, em função da maturidade da criança, haverá que esperar um pouco mais.


Nunca se esqueçam: Cada criança tem o seu tempo de desenvolvimento e aprendizagem!

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